PAUL GAUGUIN
Para a boa compreensão da pintura de Gauguin - nascido em 1848 / Paris
-, é preciso que se conheça um pouco de sua vida, por sinal, muito
conturbada. Era um parisiense de ascendência materna peruana. Viveu sua
infância em Lima com sua mãe, pois seu pai morreu devido a complicações
de saúde na viagem para o Peru. Aos 17 anos esteve 2 vezes no Brasil
como marinheiro.
Em 1871 empregou-se na Casa de Câmbio Bertin, em Paris. Tinha ao lado,
um colega de trabalho que gostava imensamente de pintar nas horas vagas,
mas amador. Gauguin foi contaminado pela arte do amigo; começou não só a
pintar, mas a freqüentar os meios artísticos, vindo a receber
influência dos impressionistas.
Passou a participar de exposições coletivas, com pequenas obras. Casou-se e teve 5 filhos com uma moça dinamarquesa. Encontrava-se muito bem financeiramente, ganhando uma pequena fortuna especulando na Bolsa de Paris. Havia se tornado um típico representante da pequena burguesia parisiense, chefe de família exemplar, vivendo na abastança.
Passou a participar de exposições coletivas, com pequenas obras. Casou-se e teve 5 filhos com uma moça dinamarquesa. Encontrava-se muito bem financeiramente, ganhando uma pequena fortuna especulando na Bolsa de Paris. Havia se tornado um típico representante da pequena burguesia parisiense, chefe de família exemplar, vivendo na abastança.
Em 1883, aos 35 anos e já muito bem de vida, ao chegar em casa disse à
sua esposa: ‘larguei o emprego, agora vamos viver de pintura!’
Passava o dia envolvido com suas pinturas e com outros artistas. O dinheiro da família foi minguando. Tiveram de vender talheres, louças e moveis. Gauguin não vendia um quadro. Chegou o momento que teve de optar em morar, ele, sua mulher e os 5 filhos na casa dos sogros, em Copenhague. Separou-se da mulher e dos filhos e foi para a Bretanha.
Seguiram-se anos de completa penúria, Gauguin tinha como trabalho ‘pregar cartazes’.
Resolveu ir para o interior, Arle, onde seu sustento seria mais fácil. Morou algum tempo com Van Gogh que, em um de seus acessos quase o matou.
Passava o dia envolvido com suas pinturas e com outros artistas. O dinheiro da família foi minguando. Tiveram de vender talheres, louças e moveis. Gauguin não vendia um quadro. Chegou o momento que teve de optar em morar, ele, sua mulher e os 5 filhos na casa dos sogros, em Copenhague. Separou-se da mulher e dos filhos e foi para a Bretanha.
Seguiram-se anos de completa penúria, Gauguin tinha como trabalho ‘pregar cartazes’.
Resolveu ir para o interior, Arle, onde seu sustento seria mais fácil. Morou algum tempo com Van Gogh que, em um de seus acessos quase o matou.
Seguiu, então, para a ilha de Taiti, onde permaneceu de 1891 a 1893, pintando e escrevendo seu livro autobiográfico, Noa-Noa. Volta à Paris, mas gastou o que recebera de herança de um tio. Fez uma exposição com seus quadros taitianos o qual conseguiu apurar algum dinheiro. Conseguiu, assim, voltar definitivamente à ilha de Taiti onde falece em 1903.
Gauguin possuía idéias originais e usava apenas 3 cores básicas:
amarelo, azul e vermelho. Possuía uma mistura de primarismo instintivo
com um intelectualismo requintado. Praticava uma nova pintura que se
intitulava sintetismo; uma pintura que se inspirava nas formas largas e
amplas dos egípcios, na arte japonesa e na rusticidade das camponesas da
Bretanha e da natureza. Não mais respeita a dimensão tripla. Flores e
curvas passam a adquirir um sentido simbólico, misterioso e que sugerem
idéias e emoções.
Em Taiti, adquire doenças tropicais. Em 1901 tenta o
suicídio. Alguém lhe conseguiu um emprego colonial, porém foi tarde
demais. Foi vencido pela miséria e pela doença. Quase louco, não usava
mais telas: pintava as paredes de seu miserável rancho.
Os Cavaleiros da Praia foi seu último trabalho. Morre em 1903.
Fonte: Das Artes.
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