"Jorge, Amado e Universal"
Se estivesse vivo, Jorge Amado completaria cem anos. Traduzido em 55 países, o autor está recebendo homenagens dentro e fora do Brasil.
Jorge Amado (1912 - 2001), é conhecido pelas histórias a beira do cais, velhos marinheiros, meninos de rua, jagunços, prostitutas. A realidade de violência e os contrastes sociais da Bahia aparecem em quase todas as obras do autor que estão publicadas em mais de 55 países. As comemorações começaram bem antes: em julho do ano passado, por exemplo, Salvador celebrou os 25 anos da Fundação Casa de Jorge Amado. E ao longo dos meses que se seguiram foram lançadas publicações, uma exposição e o filme, "Capitões de Areia", dirigido por sua neta, Cecília Amado.
A Fundação Jorge Amado, criada em 1986, teve a finalidade de abrigar todo o acervo do autor, e além de incentivar estudos e pesquisas sobre a obra do escritor e de outros artistas baianos. A casa no Pelourinho expõe documentos, livros, fotos e objetos de Amado.
No MAM de Salvador, a exposição "Jorge Amado e Universal" está em cartaz até 14 de outubro, enquanto a mostra "Ilê Axé Opô Afonjá - O Candoblé e Jorge Amado", programado pela Fundação Casa de Jorge Amado, so deve acontecer em dezembro.
A Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, está promovendo uma exposição em homenagem ao baiano, com filmes, novelas e programas adaptados da obra do escritor.
Boa parte da Europa está em homenagem pela comemoração do centenário de Jorge Amado, exibindo fimes, documentarios e exposições de artes inspirados em Jorge Amado.
A exemplo da Alemanha, a Embaixada do Brasil promoveu a noite "Jorge Amado em Berlim" -"...Um sopro de liberdade atravessa o mundo", com leituras em português e alemão, capoeira, música e exposição de fotos.
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