URNAS FUNERÁRIAS.

  A CERÂMICA
A arte da cerâmica, comum a muitas civilizações antigas do planeta, teve no continente sul-americano uma pujança extraordinária. No Brasil quando os conquistadores chegaram, ao longo de toda a costa as aldeias indigenas dos tupi-guarani já usavam os artefatos em sua vida diária e nos rituais, eram sociedades que certamente haviam adotado a agricultura, ao menos rudimentar e que seguiam hábitos relativamente sedentários- não seria razoável imaginar que povos nômandes, movimentando-se continuamente, pudessem fazer-se acompanhar em suas deslocações de pesados utensílios cerâmicos.
O imperador D. Pedro II e sua mulher Tereza Cristina, eram cultos e interssavam-se pela Arqueológia e a Antropologia. Graças a seus esforços, o Museu Nacional ( Quinta da Boavista, Rio) recebeu acervos arqueológicos africanos e europeus, o mesmo acontecendo no início da República com o museu paulista. No final do século 19, Emilio Goeldi explorava a Amazônia, revelando a excelência da cerâmica Marajóaria.
De então até hoje inúmeras personalidades se dedicaram a desvendar nossos segredos pré-históricos, apartir de década de 1950 começou a formação profissional da arqueológos brasileiros, o que resultou em um salto qualitativo e quantitativo das nossas pesquisas.




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