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Mostrando postagens de 2015

MODOS DE VER - A ARTE DECORATIVA

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No que se propõe analisar a Arte Decorativa incita a busca pela compreensão de diferentes conceitos que lhe são atribuídos em diferentes épocas e desperta a investigação de sua relação com a produção artística e industrial do país. Encontramos nos objetos de Arte Decorativa exposto nas mostras uma temática referente ao imaginário nacional. O estudo acerca das artes decorativa nos conduz a uma analise aprofundada de seu significado. Ao longo dos séculos XIX e XX, o conceito de Arte Decorativa possuiu sentido diferente do que é usado atualmente e, frequentemente, é confundido com outros como Arte Aplicada e Arte Industrial. Na primeira metade do século XX, percebemos que o significado do termo não é constante, porém é evidente sua exclusão das belas artes. No Dicionário Internacional, de 1935, o produto da Arte Decorativa é apresentado como algo que "tem por fim criar" não obras variadas, como o quadro e a estátua, mas obras de arte com o destino determinado: esculturas, pi

LAMPE BERGER - LUZ NA BELLE ÉPOQUE!

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Consideradas finíssimas e elegantes foram criadas com a finalidade de desodorizar e desinfetar as enfermarias e quartos de hospitais de Paris. Seu nome Lampe Berger , deriva do sobrenome de seu criador , Maurice Berger , um boticário e visionário francês que, patenteou a primeira versão de sua invenção em 1898. Precisamente começaram a ser comercializadas para o uso domestico  no inicio do século XX, em meio à Belle Époque . Constitucionalizando um pouco a magia e encanto deste período que é considerado a era da beleza, inovação e diversidade cultural europeia que culminou grandes transformações em termos intelectuais , arquitetônicos, artístico...Sendo Paris, cidade luz, tinha sua produção cultural importada e desejada por todo o mundo. O Impressionismo e a Art Noveau conferiram novas formas às artes. Intelectuais como Balzac, Baudelaire, Zola eram pensadores que garantiam uma visão de mundo atualizada, e logo a elegante marca de lamparinas tornou-se um símbolo

A HISTÓRIA DO BRASIL NAS RUAS DE PARIS.

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Na terça-feira, 22 de maio de 1877, alguém bateu à porta do apartamento de Victor Hugo, em Paris, sem ter sido anunciado. O consagrado escritor abriu a porta , e se espantou: um senhor alto, de barbas brancas, vestindo casaca e cartola o encarava. Era o imperador Pedro II do Brasil, em sua segunda viagem internacional. Surpreso com a visita inesperada, Hugo, um feroz republicano, convidou o monarca a entrar. Na sala, os dois travaram uma conversa franca e amigável, entre leitor e escritor, que selaria a amizade entre aqueles dois homens de universos tão distantes. Este episódio e muitos outros fazem parte do livro  A História do Brasil nas Ruas de Paris  (480 páginas) , lançado nesta quarta-feira pela editora LeYa/Casa da Palavra. Escrito pelo jornalista, Maurício Torres Assumpção, o livro narra a saga dos brasileiros que deixaram o seu legado em Paris – seja um legado concreto, literalmente, como o de Oscar Niemeyer; ou contribuições para o desenvolvimento da ciência e tecnologia,

O Anel de Claddagh

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O nome vem de uma pequena vila de pescadores perto da cidade de Gaway na costa da Irlanda, nessa vila se iniciaram a lenda desse anel que tem um significado muito importante pra seus moradores. E particularmente achei belíssima.  A lenda diz assim:  “Certa vez um barco de pescadores foi capturado por piratas e seus tripulantes vendidos como escravos à um rico joalheiro Turco. Um dos tripulantes, Richard Joyce, casaria nesta mesma semana. Os anos se passaram e não houve casamento, Richard Joyce trabalhava na negociação de jóias. Com o tempo Joyce se tornou um grande artesão, e nunca esqueceu a mulher que amava e deixara na vila. Ele fez um anel de ouro para ela, onde no centro havia um coração que representava o amor, uma coroa que significava lealdade e duas mãos representando a amizade. Após oito anos ele conseguiu escapar de seus raptores e retornou a sua vila, e para sua alegria ele descobriu que seu amor nunca perdera a esperança de reencontrá-lo. Ele deu

Reis, Rainhas e Principesca...

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A coroa é um ornamento para cabeça utilizada como símbolo de poder e legitimidade. Simbolicamente usada por monarcas, nobrezas, santos e deuses, nela está representada a imortalidade, justiça, vitória e triunfo. O uso de adornos de cabeça para indicar governantes data da pré-história, e pode ser encontrada em diversas civilizações e épocas.  No objeto é incorporados pedras e metais preciosos, mas também há coroas de plumas ( civilizações pré-colombianas) ou mesmo simples fitas aposta na cabeça. A percursora da coroa no Ocidente foi uma fita chamada diadema, usadas pelos imperadores persas aquemênios, adotada em seguida por Constantino, o grande e por todo os imperadores romanos subsequentes. Na antiguidade  clássica, ofereciam-se coroas a indivíduos de destaque que não eram governantes. Na tradição cristã das culturas bizantinas e europeias, quando um monarca subia ao trono realiza-se uma cerimônia de coroação. Cada monarca tem coroas e coronéis regulamentada ao seu pa

A arte a história e os objetos...

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Tradicionalmente, algumas correntes historiográficas consideraram, não sem uma certa dose de ingenuidade, essas representações como reflexo da sociedade que as produziu. A idéia era quase sempre a de que os objetos culturais funcionariam como um certo “espelho do tempo” refletindo a sociedade e o pensamento dos homens que as criaram.  Falando em arte, história e objetos, temos como objetivo situar a vertente da cultura francesa investigando a relação entre si, considerando os objetos culturais como um rico e sofisticado instrumento de representações que contribuí para a identificação de sentidos, formas de olhar e ver a realidade. É certo que a História cultural, social da cultura e a história dos objetos culturais vêm mobilizar a atenção dos historiadores brasileiros nos últimos anos, exemplificando uma tendencia, uma versão tropical que se identifica com os países europeus e Estado Unidos. Mas será que os historiadores “falam da mesma coisa” quando se referem à cultura? Se

3 de Janeiro de 1521 Martinho Lutero é excomungado pelo Igreja Católica

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O Papa Leão X chegou a classificar Lutero como um "alemão bêbado que escrevera as teses", e afirmou que quando estivesse sóbrio mudaria de opinião. Em 1518, ele pediu ao professor de teologia Silvestro Mazzolini que investigasse o assunto. O “protestante” foi então denunciado por se opor de maneira implícita à autoridade do Sumo Pontífice. Declarou Lutero um herege e escreveu uma refutação acadêmica. Nela, mantinha a autoridade papal sobre a Igreja e condenava as teorias de Lutero como um desvio, uma apostasia. Foi a réplica de Lutero que deu início à controvérsia. Lutero participou da convenção dos agostinianos em Heidelberg, onde apresentou uma tese sobre a escravidão do homem ao pecado e à graça divina.  No decurso da controvérsia sobre as indulgências, o debate se elevou ao ponto de suscitar a dúvida do poder absoluto e da autoridade do Papa. O argumento era de que as doutrinas de "tesouraria da Igreja" e "tesouraria dos merecimentos" serviam p