Faiança Portuguesa

                       Informações arquelógicas sobre a cerâmica do séc. XVII, em Portugal


As escavações em setores de diversas cidades portuguesas, normalmente derivados de imposições legais que exigem trabalho arqueológicos antes de realizar uma obra que altere o subsolo urbano ou de restauração de prédios, vêm proporcionando um número elevado de vestígios cerâmicos, entre os que abordam são os do séc. XVII. Se se considera Lisboa, por exemplo, pelo fato de ter havido um cataclismo que estruiu toda cidade, cria uma situação particular em termos arqueológicos, a partir dos escombros dos prédios destruídos.
Em outras cidades, escavações em âmbito urbano revelaram números elevados de fragmentos de material cerâmico, relativo aos seiscentos que em Portugal é denominado de Período Moderno.
Dentre todos materiais, o mais estudado é, sem dúvida, a faiança portuguesa, que já foi motivo de análise pelos historiadores da arte desde o inicio do séc. XX.
De forma sistemática, José de Queiroz estuda e estabelece pela primeira vez, uma classificação de motivos e uma cronologia estilística, com base nas coleções museológicas.
Recentemente, alguns historiadores da arte têm se debruçado sobre a faiança portuguesa, com o objetivo de determinar os traços decorativos mais característico que a definem, sobretudo estabelecendo as correspondências estilísticas com a porcelana chinesa.
Datam de 1980 as primeiras informações sobre faiança portuguesa na cidade de Amsterdã, Holanda.
No Brasil, do ponto de vista arqueológico, o primeiro trabalho em que aparecem cerâmicas portuguesas corresponde à intervenção da arqueológica subaquática, no Galeão Sacramento, no naufrágio na costa próxima ao Rio Vermelho.
As informações sobre a faiança portuguesa, tem inúmeros estudos e descobertas sobre achados arqueológicos que identificam  suas origens e beleza.
O que é a Faiança Portuguesa?
Um corpo cerâmico, executado com partes claras, revestida a vidrado estaníferos, decorado, nas cores azul e violeta.
Sendo o azul a cor predominante até 1766, tendo sido a primeira Fábrica industrial que o utilizou Massarelos. O manganês aparece como a cor principal.

  • Timidamente aparece o amarelo,sendo raro, data de 1608 a peça mais antiga encontrada pintada de amarelo.
  • Em Vila Nova ( Gaia) os amarelos eram vivos e fortes
  • Em Coimbra os amarelos eram mais ocre.
  • E o verde era muito raro

A produção começou segundo Reinaldo dos Santos no séc. XVII.

  • No entanto parece que esta teoria foi estrapassado, porque é conhecido a importação de pratinhos de manteiga fabricados no Séc. XVI em Portugal para a Holanda

Se recuarmos a 1520 à produção da Loiça Malagueira, as escavações em 2004 em Aveiro sobre os fragmentos encontrados foram publicados como sendo Loiça de Servilha (1450) e, tendo sido analisada quimicamente chegou-se à conclusão que se tratava de Loiça Portuguesa de Lisboa e de Coimbra.
A peça mais antiga é datada de 1608, foi doada ao Museu Nacional de Soares dos Reis que é um marco na história da faiança portuguesa.
As peças voltam com tudo, "vestindo" as casa em pequenas peças decorativas ou compondo espaços maiores, deixando um leve ar retrô e requintado. Ora pois!










Fontes; Internete
Fotos; Alaila Resende
Uma breve história da faiança portuguesa.









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