Intervenções Contemporâneas em Obras Históricas.
A noção de intervenção é empregada, no campo das artes, com múltiplos sentidos, não havendo uma única definição para o termo.
Como prática artística no espaço urbano, a intervenção pode ser considerada uma vertente da arte urbana, ambiental ou pública, direcionada a interferir sobre dada situação para promover alguma transformação, ou sensorial.
Em meados de 1960 ocorreram grandes mudanças comportamentais na sociedade, transformações que também influenciaram radicais alterações no campo da arte, a linguagem da intervenção urbana entrou em voga nos circuitos das artes visuais.
Tanto a revitalização como a reciclagem equivalem a uma modificação, maior ou menor, na forma arquitetônica de uma obra histórica, isto é, ambas interferem parcial ou totalmente na aparência estética da obra.
A harmonização entre o antigo e o novo pode passar por vários níveis. Segundo BROLIN ( 1984). Em termos gerais, uma reforma apresenta três graus de interferência no projeto original que são: RADICAL, EQUILIBRADO E SUTIL.
Espanha, Convento de São Francisco, construído no começo do século XVIII. A intervenção consolidou a Igreja mas não apagou seu processo de deterioração do prédio durante todo tempo.
A intervenção preserva o patrimônio histórico do edifício é, simultaneamente adiciona a ele valores que destaca a Igreja antiga de um modo contemporâneo.
Gloud Gate, Chicago: o "feijão", de Anish Kapoor, curiosa releitura do conceito de arte pública e de paisagem urbana.
A grande pirâmide do Louvre, arquiteto Leon Ming Pei. Intervenção de Michelangelo Pistoletto na Pirâmide.
Fontes Itaú cultural.
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