ESTILO VITORIANO - 1870 À 1901
Confrontado com os séculos anteriores, o século XIX inglês foi, de facto, o palco de uma imensa diversidade cultural , que em muito se deve à dimensão quase universalista do Império Britânico no tempo de Victoria, aliada ao entendimento que sucessivas gerações de intelectuiais, Artistas e Políticos vieram a refletir não só o passado, mas também da sua contemporaneidade . Fatores históricos e ideológicos provenientes do romantismo assimilaram-se ao crescente impulso positivista que marcou a metodologia e a delimitação das diferenças áreas do saber ao longo de todo o século, permitindo não só o surgimento de novas disciplinas, mas a reformulação de tradicionais campos epistemológico. O historicismo facultou um conhecimento mais consciente das épocas e lugares remotos da História e da antropologia cultural, uma vez que fazia quetão de ancorar-se no estudo concreto de fontes e outros mate-riais ditos "objectivos".
Os avanços da arqueologia, da linguística histórica e da filologia foram pragmáticos -, de escritores e poetas, críticos e artistas plásticos, sem esquecer políticos e governantes, deveu-se igualmente a factores mais palpáveis, de ordem sócio-económico, que reflectiam os complexos sentidos de heterogeneidade e desumanização que a sociedade industrializada vinha a demosntrar.
Jonh Ruskin - ( 1819 - 1900) nasceu no mesmo ano da rainha Victoria e foi o crítico de arte mais influente de todo vitorianismo, pelo seu saber e originalidade na observação do julgamento.
O sentido da história no vitorianismo, mais do que o mero culto nostálgico e surpeficial do passado, fosse ele medieval, antigo, proto-renascentista e sobretudo um culto a tradição, da continuidade, dos efeitos generativos e degenerativos do tempo, em termos que só podem entender-se na sequência pós-hegeliana do idelaismo romântico.
Fonte;
Biblioteca Cultural Itaú
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