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Mostrando postagens de setembro, 2013

Peter Burke no Brasil.

O historiador inglês Peter Burke é o próximo convidado do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ. No dia 7 de outubro, às 17h, ele fará a conferência "Exilados e Expatriados na História do Conhecimento". Peter Burke é professor emérito da Universidade de Cambridge, especialista em História Moderna e em temas da atualidade, como a História Social e Cultural da Mídia e do Conhecimento. Seus livros mais conhecidos entre os brasileiros são “A Escola dos Annales” (1990), “A Escrita da História” (1991), “A Fabricação do Rei: a Construção da Imagem Pública de Luís XIV” (1994), “Uma História Social do Conhecimento: de Gutenberg a Diderot” (2000), “O que é História Cultural” (2005) e “Uma História Social da Mídia: de Gutenberg a Internet” (2006). Sobre o autor Atualmente, Peter Burke é professor emérito da Universidade de Cambridge. Especialista em História Moderna tornou-se referência na área por elaborar teorias ousadas que evolvem cultura, sociedade, mídia e pro

Iluminismo: causas e características

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Voltaire - Rousseau - Montesquieu 1.1. Iluminismo O iluminismo é um movimento cultural ocorrido nos séculos XVII e XVIII tendo como principal característica uma confiança ilimitada na razão humana como instrumento capaz de alcançar a verdade. Nesse período, a Europa estava sob o reinado do Racionalismo acompanhado da crescente ascensão da burguesia e os desenvolvimentos das ciências, principalmente a química, física e a matemática. O Iluminismo vai pressupor algo que está escuro e necessita ser iluminado. Para os iluministas o homem se ilumina com o conhecimento científico. O escuro é a ignorância e a luz é a do conhecimento. O bem é a ciência e o mal a ignorância. Por isso, faça o bem, isto é busque conhecimento e se entregue as ciências, evitando o mal, a ignorância. Há um desprezo pelos conhecimentos fora do campo cientifico. O cristianismo é visto como um mito, arcaico, desprezível. Somente a razão oferece um conhecimento seguro da realidade, isto faz a ciência ser

Arte e Romantismo na Revolução Industrial

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Aquilo que determina o florescimento ou a decadência das artes, em qualquer época, é ainda um facto muito obscuro. Contudo, não resta dúvida de que, entre 1789 e 1848, a resposta tem de se ir buscar ao impacto da dupla revolução. Se uma só frase enganadora resumisse as relações do artista e da sociedade neste período, poderíamos dizer que a Revolução Francesa inspirou o artista pelo seu exemplo, a Revolução Industrial pelo seu horror e a sociedade burguesa, que emergiu de ambas, transformou a sua própria existência e modos de criação. Durante este período, é um facto indesmentível que os artistas eram directamente inspirados pelas questões públicas e que nelas se deixavam envolver. (…) O elo entre as questões públicas e as artes é particularmente forte nos países em que se desenvolvia uma consciência nacional, ou em que se geravam movimentos de libertação ou de unificação nacional. Não é por mero acaso que o ressurgimento ou o dealbar das culturas