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Mostrando postagens de março, 2013

ESTILO VITORIANO - 1870 À 1901

Confrontado com  os séculos anteriores, o século XIX inglês foi, de facto, o palco de uma imensa diversidade cultural , que em muito se deve à dimensão quase universalista do Império Britânico no tempo de Victoria, aliada ao entendimento que sucessivas gerações de intelectuiais, Artistas e Políticos vieram a refletir não só o passado, mas também da sua contemporaneidade . Fatores históricos e ideológicos provenientes do romantismo assimilaram-se ao crescente impulso positivista que marcou a metodologia e a delimitação das diferenças áreas do saber ao longo de todo o século, permitindo não só o surgimento de novas disciplinas, mas a reformulação de tradicionais campos epistemológico. O historicismo facultou  um conhecimento mais consciente das épocas e lugares remotos da História e da antropologia cultural, uma vez que fazia quetão de ancorar-se no estudo concreto de fontes e outros mate-riais ditos "objectivos". Os avanços da arqueologia, da linguística históri

ART NOUVEAU

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Da cadeira Thonet de 1856 em diante, o processo de renovação dos objetos utilitários e decorativos se transformou com enorme rapidez e diversidade. A sociedade burguesa industrial criou uma identidade para o seu contorno - o " Art Nouveau" A Arte Nouveau surge do nome da loja em Paris que vendia objetos neste estilo - foi rapidamente transformado em estilo internacional - na Inglaterra era identificado por Moderno Style, na Itália, Estilo Floreale  e na Alemanha Jungendstill. No Brasil foi divulgado pelo Liceu de Artes e Ofícios e pelo pioneiro do design no pais Eliseu Visconti.  Caracterizado entre 1890 à 1914, foi uma corrente associada pela pintura e sim de tornar mais agradáveis os objetos industrializados usados na decoração e não se limitou as Artes Plásticas. Willian Morris, arquiteto e sociólogo, influenciado pelas ideias de "John Ruskin - 1819 - 1900 - que defendia a liberdade criativa para as artes" lidera o movimento Arts & Crafts assumindo q

Raça e Progresso - Franz Boas

                                                               Franz Boas    Um dos fundadores da antropologia moderna, Franz Boas em seu texto "Raça e Progresso", proferido em uma conferência em Pasadena, em 1931, aborda a temática da eugenia e da mistura dos "tipos raciais", assunto de extrema relevância para sua época devido ao contexto histórico da ascenção do Nazismo. A contribuição metológica de Boas para a antropologia moderna foi primeiro a crítica ao "método comparativo" evolucionista, apontando para riqueza da diversidade cultural existente e para a limitação de se enxergar a história dos povos como um programa fixo, linear e unidericional. Para o antropólogo alemão cada cultura deveria ser vista como única e no seu particular. Outra contribuição de Boas foi a crítica ao determinismo biológico e as idéias de eugenia proferida na palestra de 1931 em Pasadena. Nessa palestra mostra o quão falho eram os aspectos "científicos"