A REFORMA E A CONTRA - REFORMA




Parte inferior do formulário

A REFORMA E A CONTRA - REFORMA

Nos séculos XV, XVI e início do XVII surgiram os grandes gênios da literatura renascentista, dentre os quais podemos citar: 
a) Maquiavel – autor, entre outras, de O príncipe, no qual defende e justifica os governos absolutos. 
b) Shakespeare – entre sua vasta obra citamos: Hamlet, Macbeth, Otelo e Romeu e Julieta. 
c) Erasmo de Rotterdam – 
sua expressão maior foi o Elogio da Loucura. 
d) Tomas Morus – sua Utopia criticava a expulsão dos camponeses de suas terras pelo Estado inglês. 
e) Miguel de Cervantes – Dom Quixote, um romance em prosa satírica. 
f) Luís de Camões – Os Lusíadas, epopéia que exalta o povo português. 

O renascimento nas artes plásticas
Burgueses, príncipes e papas, isto é, os grandes mecenas, buscavam ampliar seu prestígio por meio da grandiosidade das artes, e o desejo de se eternizarem numa pintura ou escultura provocou uma verdadeira corrida para contratar artistas como Leonardo Da VincI, Michelangelo, Ticiano e Rafael Sanzio, contando apenas com artistas italianos. 
O período do Renascimento foi um momento histórico particularmente importante pelas descobertas científicas, notadamente nos campos da Astronomia, Física, Medicina, Matemática, Geografia e das Ciências da Navegação.
 



                                  CONSEQUÊNCIAS DA REFORMA

Apesar da diversidade das forças revolucionárias do século XVI, a Reforma teve grandes e consistentes resultados na Europa ocidental. Em geral, o poder e a riqueza perdidos pela nobreza feudal e pela hierarquia da Igreja Católica Romana foram transferidos para os novos grupos sociais em ascensão e para a coroa. Várias regiões da Europa conseguiram a sua independência política, religiosa e cultural. Mesmo em países como a França e na região da atual Bélgica, onde o Catolicismo Romano prevaleceu, um novo individualismo e nacionalismo foram desenvolvidos na cultura e na política. A destruição da autoridade medieval libertou o comércio e as atividades financeiras das restrições religiosas e promoveu o capitalismo. Durante a Reforma, as línguas nacionais e a literatura foram estimuladas através da difusão dos textos religiosos escritos na língua materna, e não em latim. A educação dos povos foi, também, estimulada pelas novas escolas fundadas por Colet na Inglaterra, Calvino em Genebra e pelos príncipes protestantes na Alemanha. A religião deixou de ser monopólio de uma minoria clerical privilegiada e passou a ser uma expressão mais direta das crenças populares. Todavia, a intolerância religiosa manteve-se inabalável e as diferentes Igrejas continuar am a perseguir-se mutuamente, pelo menos, durante mais de um século.

                                 Contra-Reforma

Compreende o conjunto das medidas adotadas pela Igreja através da autoridade do Papa Paulo III, em 1545, para defender-se, como as reformas internas, a fundação da Companhia de Jesus e o Concílio de Trento. Cria novas ordens eclesiásticas, como a dos teatinos, capuchinhos, barbabitas, ursulinas e oratorianos.

Concílio de Trento – De 1545 a 1563, convocado por Paulo III para assegurar a unidade de fé e a disciplina eclesiástica. Regula as obrigações dos bispos e confirma a presença de Cristo na eucaristia. São criados seminários como centros de formação sacerdotal e reconhece-se a superioridade do papa sobre a assembléia conciliar. São restaurados também os Tribunais da inquisição, que viriam a funcionar principalmente na Itália, França, Espanha e Portugal, sob o nome de Santo Ofício, julgando e condenando cristãos acusados de infidelidade, heresia, cisma, magia, poligamia, abuso dos sacramentos etc. É instituído o índice de livros proibidos (Index Librorum Prohibitorum) e reorganizada a Inquisição. 

Companhia de Jesus – Criada em 1534 por Inácio de Loyola. Com organização militar e disciplina rígida, coloca-se incondicionalmente a serviço do papa. Desempenha papel fundamental na renovação da Igreja, na luta contra os hereges e na evangelização da Ásia e Américas. 


Guerra dos Trinta Anos - É a primeira grande guerra européia. Começa em 1618 como conflito religioso envolvendo católicos e protestantes e adquire caráter político em torno das contradições entre Estados territoriais e príncipes. Envolve a Áustria, Hungria, Espanha, Holanda, Dinamarca, França e Suécia, entre outros. Termina em 1648 com a Paz de Westfalia, na qual são reconhecidas as liberdades dos calvinistas e demais protestantes. As devastações no território alemão, a redução da população, a disseminação da barbárie e a repressão sangrenta às mulheres acusadas de bruxaria facilitam a restauração do império pelos príncipes. Desaparece a hegemonia dos Habsburgo. Portugal, Áustria e Holanda conquistam a independência. França, Suécia, Baviera e Prússia ampliam suas áreas territoriais à custa da Alemanha.

Conclusão
As Reformas Religiosas formaram conjuntos de movimentos com caráter religioso, político e econômico, que contestavam os dogmas católicos, e devido a isso ocorreu-se à criação de outras religiões, como por exemplo, a protestante.

Os cristãos opuseram-se a essa situação, sentiam a necessidade de uma volta aos ensinamentos de Cristo e de seus apóstolos e pregavam assim, uma reforma dos costumes. Os principais reformadores foram Martinho Lutero e João Calvino.
A Reforma difundiu-se rapidamente na Alemanha, Suíça, França, Holanda, Escócia e Escandinávia. 


O difícil foi que a Igreja reconheceu estes abusos, mas não teve coragem para empreender a necessária reforma geral.
E devido a isso, ocorreram diversos conflitos entre a Igreja e seus reformadores.
Bibliografia

http://www.google.com.br/
http://ww.miner.com.br/
http://www.bvbv.hpg.ig.com.br/biblioteca.html
http://www.tg3.com.br/reformas
http://www.planeta.terra.com.br/arte/mundoantigo/reforma/

Comentários

Postagens mais visitadas