MODOS DE VER - A ARTE DECORATIVA

No que se propõe analisar a Arte Decorativa incita a busca pela compreensão de diferentes conceitos que lhe são atribuídos em diferentes épocas e desperta a investigação de sua relação com a produção artística e industrial do país.

Encontramos nos objetos de Arte Decorativa exposto nas mostras uma temática referente ao imaginário nacional. O estudo acerca das artes decorativa nos conduz a uma analise aprofundada de seu significado. Ao longo dos séculos XIX e XX, o conceito de Arte Decorativa possuiu sentido diferente do que é usado atualmente e, frequentemente, é confundido com outros como Arte Aplicada e Arte Industrial.


Na primeira metade do século XX, percebemos que o significado do termo não é constante, porém é evidente sua exclusão das belas artes. No Dicionário Internacional, de 1935, o produto da Arte Decorativa é apresentado como algo que "tem por fim criar" não obras variadas, como o quadro e a estátua, mas obras de arte com o destino determinado: esculturas, pinturas de ornamentação...


As Artes Decorativa, reconhecidas como as "artes que tem por fim a decoração, como esculturas de ornato, a tapeçaria", estão intimamente vinculadas ao espaço interior e às aplicações arquitetônicas, ou fazem parte do conjunto ornamental da decoração de objetos de arte.


Os Salões Nacionais, conhecidas como espaço em que a "arte vai além da academia" as exposições de obras de artistas têm importante papel na relação entre a atividade artística e o mundo externo ao ateliê. O início das exposições de artistas acadêmicos ocorre em 1564, por iniciativa de Giorgio Vasari em sua Academia del Disegno, em Florença onde faz a primeira exposição de arte pública.

No Brasil, as exposições começam na Academia de Belas Artes e são mantidas após a Proclamação da República. A primeira exposição de alunos e professores foi apresentada em 1829, organizada pelo pintor e professor Jean-Baptiste Debret

A partir de 1930, a atuação de expositores na seção de Arte Decorativa / Arte Aplicada tornou-se crescente e constante no Salões Nacionais. No catálogo de 1936, aparecem coleções de peças e objetos em bronze, vasos, jarras, pratos e desenhos decorativos. Os destaques são para os adjetivos atribuídos aos objetos, como "marajoara", e para as expressões como "motivos indígenas".




























































































Fonte: História Cultural






































Comentários

  1. Muito obrigada Antônio pela gentileza, e por ter passado em meu blog.
    Grande abraço!

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